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Na Assistência social, muitas atividades são desenvolvidas diariamente: visitas domiciliares, atendimentos, buscas ativas, concessões de benefícios eventuais, encaminhamentos, e muitas outras. Todas essas ações precisam ser muito bem controladas para que se transformem em informações relevantes a serem analisadas e assim o serviço às famílias se torne cada vez mais efetivo.
Mas, como veremos a seguir, muitas das atividades desenvolvidas, que precisam ser registradas e devidamente apresentadas ao Ministério do Desenvolvimento Social e de Combate à Fome (MDS) acabam gerando acúmulo de papéis.
Com isso, ao final deste texto apresentaremos uma forma para que esse trabalho seja minimizado e os registros de atividades referentes à Assistência Social fiquem otimizados.
Quais as principais atividades desenvolvidas na rede socioassistencial e quais as principais dificuldades em registrá-las?
Como mencionado anteriormente, o MDS recomenda que as atividades desenvolvidas pelos equipamentos socioassistenciais sejam registradas e informadas todo mês, através do Registro Mensal de Atendimento (RMA).
O RMA é o principal instrumento para se medir a demanda assistida nos equipamentos socioassistenciais, como o CRAS e CREAS. A análise das informações desse tipo de relatório permite dimensionar o tipo, volume e padrões de qualidade dos serviços ofertados pela rede socioassistencial.
Qual o trabalho manual envolvido aqui?
A equipe socioassistencial precisa reunir todas as informações referentes ao RMA todo mês e muitas dessas estão contidas em fichas de papéis, correndo-se o risco de uma informação ser perdida ou registrada de diferentes formas pelos profissionais da equipe.
Os Assistentes Sociais e Psicólogos, por exemplo, exercem diversos tipos de atendimentos durante um dia de trabalho: buscas ativas, atendimentos individuais, visitas domiciliares, liderança de grupos de convivência, encaminhamentos, elaboração de Plano de Acompanhamento Familiar, entre outros.
Enfim, todas essas atividades geram dados que precisam estar no RMA, daí a dificuldade em se controlar essas informações de forma fidedigna e organizada quando a única forma de se fazer isso é manualmente.
Além dessa falta de padrão no registro das informações, muito tempo é perdido pela equipe nesse processo de reunião dos dados.
O MDS recomenda que para cada família que entra em acompanhamento seja utilizado o Prontuário SUAS como padrão de registro. Toda família em acompanhamento no RMA deve possuir um prontuário. Este organiza as informações primordiais das famílias assistidas e ajuda na realização do trabalho social com estas. Assim, o seu objetivo principal é contribuir com a qualificação do processo de acompanhamento familiar pelos equipamentos.
O MDS encaminhou aos municípios certa quantidade de prontuários SUAS físicos para registro das informações nos equipamentos. Fato é que na maioria dos municípios, esta quantidade foi insuficiente. E com isso, as equipes precisam baixar os prontuários da plataforma do MDS.
Sobre estes prontuários, aqui temos ainda um ponto a ser destacado. A indicação do MDS é a utilização do prontuário SUAS para famílias em acompanhamento. Mas onde registrar as informações das pessoas atendidas e não acompanhadas, mas que mesmo assim precisam ser monitoradas e informações sobre elas precisam ser inseridas no RMA, por exemplo?
O Prontuários SUAS contempla informações sobre as diversas ações e atividades que são ofertadas aos usuários, além de informações cadastrais referentes ao histórico de atendimentos e outros serviços ofertados. Isso acaba deixando o Prontuário muito extenso, o que demanda uso de muitos papéis que também podem ser perdidos, além da dificuldade em armazená-los e controlar a gestão.
Encaminhamentos
O CRAS é a porta de entrada mais comum das pessoas com algum tipo de vulnerabilidade à assistência social, assim, sendo realmente um caso a ser tratado no CRAS inicia-se o trabalho social através do PAIF (oficinas com famílias, ações particularizadas ou comunitárias, encaminhamentos etc.). Caso seja uma situação que demanda um atendimento que não constitua atribuição do CRAS a equipe técnica deverá efetuar o encaminhamento para a área ou serviço em questão.
Esse trâmite precisa ser muito bem definido e executado para que as pessoas ou famílias envolvidas sejam atendidas prontamente e de forma correta, por isso a comunicação entre os equipamentos deve ser rápida e sincronizada. Entenda mais sobre o processo de encaminhamento em nosso post sobre referência e contrarreferência .
Será que encaminhamentos feitos de forma manual agilizam ou atrasam o andamento de um encaminhamento?
Aqui a resposta vai ao encontro do que foi mencionado acima, muito difícil você garantir que seus resultados são totalmente confiáveis, já que tudo é organizado de forma muito subjetiva.
Benefícios Eventuais
A concessão de benefícios eventuais é uma rotina dos equipamentos socioassistenciais, cestas básicas e auxílios funerais são exemplos de benefícios concedidos.
O grande desafio em se registrar manualmente estas concessões é gerar um acúmulo de papel considerável, o que pode acarretar na dificuldade para se arquivar as justificativas, formulários ou qualquer outra forma de se comprovar que determinado benefício foi concedido ou não.
Padronize o controle das concessões de benefício eventual em seu município com o nosso formulário.
Plano de Acompanhamento Familiar
O Programa de Atendimento Integral à Família (PAIF) prevê a elaboração do Plano de Acompanhamento Familiar (PAF) para as famílias em acompanhamento como uma medida necessária para se fazer valer todos os direitos das famílias assistidas pelas redes de proteção social básica ou especial.
Dentre as informações necessárias à elaboração do plano, conforme Orientações Técnicas do PAIF – Volume II, tem-se:
- Diagnósticos
- Objetivos
- Estratégias
- Ofícios
- Cronograma
- Avaliação
- Vulnerabilidades associadas
- Desligamento
Assim, o PAF deve ser construído gradualmente, com e pela família envolvendo como estratégia os recursos do território e da rede de atendimento das diversas políticas públicas e Sistema de Garantia de Direitos.
Estes planos contém vários itens referentes às famílias, sendo muitas vezes extensos, e gerando também muito acúmulo de papel e trabalho manual!
Inscrições em Ações Coletivas
A dinâmica das oficinas do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) e do Programa de Assistência Integral à Família (PAIF) pode gerar diversas dúvidas devido a diversidade das questões que devem ser abordadas.
São diversos temas, muitas turmas e estas precisam ser devidamente registradas através de fichas de frequência, assim como as outras formas de registro, esta também gera muito acúmulo de papel e podem ser perdidas.
Assim, o grande desafio é monitorar os grupos registrar as frequências das atividades, ainda mais quando a atividade em grupo é realizada em uma unidade diferente do seu equipamento de referência.
Resolvendo tudo isso com o GESUAS!
Já pensou como seria se você não precisasse mais se preocupar em parar suas atividades com as famílias para confeccionar relatórios e preencher prontuários, manualmente?
Com o Gesuas isso é perfeitamente possível, quer saber como?
RMA no Gesuas, relatórios com menos de 5 minutos!
A partir do registro das atividades diárias no Gesuas, essas informações vão sendo salvas e dados importantes sendo obtidos, ou seja, o único trabalho de que se tem, a partir disso, é a emissão do RMA e o lançamento na plataforma do MDS, nada de confecção manual!
Imagem retirada da versão de teste do Gesuas
Somos o Prontuário SUAS online!
Imagem retirada da versão de teste do Gesuas
Controle de frequência de Grupos!
Veja só como ficou fácil registrar sua oficinas do SCFV e do PAIF:
Imagem retirada da versão de teste do Gesuas
Benefícios eventuais sem margem de erro!
O Registro dos Benefícios eventuais fica muito mais confiável e fácil de se conferir as concessões e tipos de benefícios!
Imagem retirada da versão de teste do Gesuas
Encaminhamentos
Lembra que deixei uma pergunta lá em cima pra você? Vamos analisar juntos qual a forma mais eficiente de se realizar e registrar encaminhamentos?
Imagem retirada da versão de teste do Gesuas
Conclusão
Como foi destacado neste texto, a cada dia que passa o MDS tem cobrado uma excelência na gestão das informações do SUAS e isso, portanto, impacta diretamente no recebimento de recursos.
A Assistência Social é uma área onde vários profissionais de áreas diferentes desempenham atividades todos os dias, ou seja, muitas formas de se desenvolver e de se registrar as atividades são possíveis, o que pode levar a uma falta de padrão na organização dos dados, uma vez que cada profissional registra as atividades desenvolvidas de forma manual. Vimos que administrar diferentes informações dessa forma pode acarretar na perda das mesmas, uma dificuldade em conseguir visualizar as demandas da secretaria e um tempo gasto desnecessário.
Logo, pode-se perceber neste texto o quão importante é um rigor ao se registrar e analisar os dados referentes a uma rede socioassistencial. O que se deve pensar aqui é que são famílias em situações de vulnerabilidade necessitando de um bom atendimento e para que haja sempre um bom atendimento faz-se necessária uma análise criteriosa de tudo que está sendo ofertado para assim, conduzir ações que melhore as atividades. O Gesuas é uma ótima ferramenta que auxilia no cadastro e gestão dessas informações.
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