Paulo é bacharel e licenciado em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo, especialista em Gestão de Pessoas e Projetos Sociais pela Universidade Federal de Itajubá. Atuou na Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social de São Paulo (SMADS), onde coordenou a Coordenadoria de Atendimento Permanente e de Emergência (CAPE); foi ponto focal para a inserção da Secretaria no Sistema de Integrado de Gerenciamento do Relacionamento com o Cidadão (SIGRC) para atendimento a solicitações de abordagem social a pessoas em situação de rua; integrou comitês e grupos técnico-operacionais intersetoriais da Prefeitura de São Paulo para ações de prevenção e atenção em situações de emergência e calamidade pública; participou de grupo de trabalho sobre o atendimento centralizado a requisições de acolhimento institucional de crianças e adolescentes. Foi gestor de unidade em dois programas de atenção a famílias em situação de alta vulnerabilidade social executados por organizações da sociedade civil em parceria com o município de São Paulo.
9 minutos Estiagens severas, ventos fortes, chuvas de granizo, enchentes, escorregamentos de encostas, incêndios ou desmoronamentos de habitações. Desastres como estes atingem milhares de famílias e indivíduos no Brasil, provocam rupturas momentâneas ou definitivas do acesso a água potável, alimentação, moradia, perda de documentos e pertences pessoais e agravam situações de vulnerabilidade social. Neste post abordaremos como tais eventos são caracterizados como situações de emergência ou de calamidade pública e as possibilidades e limites da Assistência Social para provisão e recursos necessários ao atendimento. Continue lendo→
11 minutos A consolidação do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) no Brasil propõe reconhecimento das situações de vulnerabilidade e risco presentes no cotidiano das famílias e indivíduos, para seu enfrentamento e superação de forma compartilhada entre técnicos e usuários. Embora essa intencionalidade esteja colocada na Política Nacional de Assistência Social (PNAS/2004), normatizações e orientações técnicas posteriores, quanto desse entendimento transparece na execução dos serviços, no respeito à autonomia dos sujeitos e mesmo na cartografia dos territórios? Neste post trazemos uma breve reflexão sobre o que Continue lendo→
11 minutos Todos os dias, os trabalhadores do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) se defrontam com novos desafios ao operar e consolidar a política pública de assistência social no Brasil. A expansão de um sistema tão complexo e recente requer a reconfiguração, qualificação e aprimoramento da capacidade de gestão e do exercício profissional para a garantia e consolidação de direitos. Neste sentido, a formação de trabalhadores integra uma agenda institucional de capacitação para a gestão dos benefícios, implantação e execução de programas, projetos Continue lendo→