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O Plano de Acompanhamento familiar é um instrumento que ajuda a transformar os objetivos do PAIF em realidade. Aprenda, neste texto, que elaborar um Plano de Acompanhamento Familiar com o Gesuas pode ser a maneira mais prática e efetiva de alcançar os resultados.
Entendendo o PAIF
A nova Política de Assistência Social proposta na Política Nacional de Assistência Social (PNAS) de 2004 legitima o papel do Estado na oferta de serviços de proteção e acompanhamento à famílias em situação de vulnerabilidade.
Dessa forma, é através das ações do Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF) que a PNAS se materializa. Ou seja, todas as premissas de proteção e acompanhamento de famílias e indivíduos em alguma situação de risco e/ou vulnerabilidade são convergidas em ações com foco na família. Assim, o PAIF se apresenta como a pedra fundamental na Política de Assistência Social, dentro dos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS).
Sendo assim, a aproximação com a população usuária da política social, o contato e acompanhamento das famílias é o que legitima as ações do CRAS. Dentre as ações do PAIF podemos citar:
- Acolhida
- Oficinas com Famílias
- Ações Comunitárias
- Ações Particularizadas
- Encaminhamentos
Como pode-se ver, as ações do PAIF são divididas em individuais e coletivas. A acolhida é uma ação que pode acontecer em ambos os casos. Enquanto as ações individuais preveem ações mais particularizadas com cada caso e também encaminhamentos. Já as coletivas, se dão pelas oficinas com as famílias e alguns tipos de ações comunitárias em geral.
Neste contexto, o desenvolvimento do trabalho com famílias do PAIF pode ocorrer por meio de duas formas complementares: as famílias podem ser acompanhadas ou atendidas. Sendo assim, como essas ações se complementam?
Fique com a gente para entender esses conceitos e no final a gente tem um presente para você!
Os atendimentos
Os atendimentos, no âmbito do PAIF, referem-se a ações mais imediatas com as famílias ou com os indivíduos pertencentes a estas. Como as Acolhidas, Ações Particularizadas, Ações comunitárias, Oficinas ou Encaminhamentos.
Os acompanhamentos
Do outro lado, temos as ações de acompanhamento. Estas se caracterizam por um conjunto de intervenções desenvolvidas de forma continuada, a partir do estabelecimento de compromissos entre famílias e profissionais que pressupõem a construção de um Plano de Acompanhamento Familiar, o PAF.
O PAF, no âmbito do SUAS, é definido no Protocolo de Gestão Integrada de Serviços, Benefícios e Transferências de Renda no Sistema Único de Assistência Social –SUAS como:
“conjunto de intervenções desenvolvidas em serviços continuados, com objetivos estabelecidos que possibilitam à família acesso a um espaço onde possa refletir sobre sua realidade, construir novos projetos de vida e transformar suas relações – sejam elas familiares ou comunidades” (BRASIL, 2012)”
Objetivos do PAF
A construção de um PAF, assim, tem como objetivo traçar estratégias para o acompanhamento de uma família em formato integral, com objetivos a serem alcançados, realização de medições periódicas, inserção destas famílias em ações do PAIF, buscando sempre a superação gradativa das vulnerabilidades vivenciadas.
Acompanhando uma família de forma simples e padronizada
A construção de um PAF requer, da equipe socioassistencial envolvida, muito empenho e organização, afinal, são muitas as informações necessárias para o acompanhamento das famílias.
Logo, o Gesuas vem para otimizar o dia a dia dos profissionais, gerenciando e padronizando todas as informações requisitadas no plano e ainda com pontos adicionais. Já havia pensado na possibilidade de criar um PAF dentro do próprio Prontuário SUAS? Com o GESUAS isso é possível!
Por exemplo: ao gerar um atendimento, registra-se todas as informações relevantes do contexto familiar do indivíduo (inserção em programas sociais, benefícios eventuais, encaminhamentos e outros) e também as observações advindas desse atendimento. Caso a intenção não seja realizar o atendimento, mas sim criar um PAF, não há a necessidade de nem ao menos mudar de tela, ali mesmo você consegue adicionar um PAF da família em questão. Veja!
Dentro desta opção do Gesuas temos todos os tópicos necessários para se criar um PAF completo, como o recomendado pelo MDS. Pra contextualizar, vamos ver o que é de importante saber em cada item do PAF. Confira nas imagens!
Através do diagnóstico, a equipe consegue visualizar as reais condições de precariedade do acesso ou não aos direitos constitucionais de uma família, também por meio dele que se conhece as potencialidades de uma família.
A partir daí, então, estabelece-se alguns objetivos a serem alcançados para que, através das ações socioassistenciais, uma determinada família saia de uma situação de vulnerabilidade. A partir desta análise é que as estratégias são traçadas e recursos a serem mobilizados no território são avaliados.
Caso haja alguma necessidade, a equipe pode anexar informações de ofícios recebidos referentes ao histórico das famílias acompanhadas.
Assim, há também a possibilidade de se criar, na aba seguinte, um cronograma dos atendimentos futuros das famílias.
A avaliação das condições da família durante o acompanhamento permite uma análise para além do núcleo familiar. A avaliação apresentada no GESUAS segue o padrão proposto no Prontuário SUAS.
Além disso, pode-se, a partir disso, se traçar outras estratégias de ação com as famílias e, ainda, avaliar as interferências sofridas por estas. Seguem alguns pontos abordados no item avaliação:
Situações de vulnerabilidades são destacadas no PAF com objetivo destas serem apresentadas como superadas ou não.
Gostaria aqui de propor uma reflexão: vocês já perceberam que as métricas de monitoramento presentes no relatórios das instâncias federais e estaduais focam em quantitativos de acompanhamento e perfis das famílias e pouco se pauta nas pequenas conquistas (superações de situações de risco e vulnerabilidades) que fazem parte do processo de acompanhamento e são o fim da política do SUAS?
Por fim, temos a opção de desligamento e sua razão para seleção, veja:
Concluindo
A cada dia que se passa, mais o Ministério do Desenvolvimento Social tem cobrado mais rigor com as informações advindas dos serviços prestados às famílias na Assistência Social.
Isso por que o serviço só pode ser melhorado quando as ações são monitoradas de forma precisa, reforçando o papel da Vigilância Socioassistencial.
Com relação ao PAF essa premissa é facilmente percebida, uma vez que para se acompanhar uma família é necessário não só inserir estas nos programas e oficinas dos CRAS’s, medir e avaliar os impactos das ações é de extrema importância para que uma família consiga sair, de fato, de uma situação vulnerável.
Portanto, o Gesuas consegue, através de suas possibilidades promover uma interação simples e fidedigna entre os profissionais que prestam os serviços e as famílias assistidas, garantindo que todos os serviços prestados estejam devidamente armazenados e organizados.
Conheça essas e outras funcionalidades do Gesuas com um de nossos consultores!
Mas se você quer desfrutar de um Plano de Acompanhamento Familiar prático e elaborado de acordo com as normativas, baixe gratuitamente o modelo que o Gesuas desenvolveu. Você pode imprimí-lo ou preencher no computador mesmo e facilitar e muito sua rotina de acompanhamento!
Veja também
- Plano de acompanhamento familiar no SUAS
- Ficha de papel x Gesuas
- Segurança e privacidade das informações com o Gesuas
